domingo, 29 de maio de 2011

Você é mais esperto que uma criança da quinta série?

Ontem de madrugada, eu e uns amigos estávamos reunidos na casa de um deles para a nossa tradicional sessão de jogatina de videogame. Mesmo que ela não tenha uma data fixa (tipo a cada 15 dias), costumamos fazer várias delas e um dos problemas que surge é o que jogar, pois ficar sempre nos mesmos títulos acaba cansando. Nessa última vez, tentamos jogar Sonic and Sega All Star Racing (nome grande para um clone de Mario Kart) e logo desistimos, o jogo tem alguns modos interessantes e tal, mas no geral é uma bela bosta.

Depois do tradicional futebol, do jogo de tiro (que eu fiquei de fora por não gostar muito) e do Mortal Kombat novo (que é muito bom, por sinal, se você não jogou, procure algum amigo com Xbox/PS3 e peça para dar uma olhada, vale a pena) e de um quiz sobre filmes (que eu sempre fiquei em último pois não assisto nem de longe a quantidade de filmes que o Pietro, o Leandro e o Luiz assistem), começamos a jogar Are you smarter than a 5th grader, um jogo de perguntas e respostas como Show do Milhão, mas com perguntas de conteúdos que vão até a quinta série do ensino nos Estados Unidos, e é aqui que o texto começa de verdade.

Tá aí o maldito do jogo

O jogo consiste basicamente em escolher um assistente (que tem proficiência em dois assuntos, tipo artes e matemática, ou geografia e ciências) e o tópico da pergunta que você vai responder. Os assuntos são bem variados, com muito mais matérias do que costumamos ter aqui no Brasil, tipo artes (de verdade e não só ficar desenhando coisas abstratas bizarras pra uma velha tosca falar que tu é criativo), ciências, matemática, história, geografia, medidas (conversão de quilômetros pra milhas etc), língua inglesa, soletração de palavras e por aí vai. E é exatamente aí que tu vê como parece que a gente aproveita pouco o tempo que ficamos na escola, ou como o ensino é uma bosta, ou ainda como tu é alienado, ou todas as anteriores.

Mesmo essas perguntas sendo mais introdutórias de assuntos, com apenas algumas difíceis (geralmente em assuntos que a gente não domina, como artes) tipo o jogo ter tentado me sacanear logo no começo perguntando quando foram os Idos de Março (15 de março, acertei meio no chute essa), a gente não conseguiu vencer o programa, aliás, a gente só chegou na final uma vez, eu e o Leandro juntos, e erramos a pergunta final.

O legal desse tipo de jogo é que além da diversão, acabe me deixando meio revoltado comigo mesmo, por não saber algumas coisas que, supostamente, até uma criança da quinta série deveria saber. Ontem eu cheguei à conclusão que eu não sou mais esperto que uma criança da quinta série e provavelmente não vou saber, porque tem assuntos no jogo pelos quais eu realmente não me interesso muito, mas isso não me impede de aprender coisas novas sobre assuntos que eu dificilmente iria atrás.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Jamais me arrependerei

Faz algum tempo, eu comecei a ler novamente "Musashi", escrito por Eiji Yoshikawa publicado em forma de folhetim (ou a novela de televisão) durante a década de 1930. O livro conta a história de Miyamoto Musashi, um camponês rude, agressivo e inculto que, por meio do constante treinamento físico e mental, veio a se tornar o maior espadachim de todos os tempos não só no campo da espada, mas também das artes e da filosofia. A história é dividida em dois (ou três, dependendo da edição) volumes e tem cerca de 1800 páginas. Se você chegar a lê-lo um dia, vai querer que ele tivesse o triplo do tamanho, pois quando a história está para terminar, você quer que ela continue, que nunca termine, de tão boa que é. Mas eu não vim aqui para escrever uma resenha do livro e sim para falar de uma passagem dele.



Quando criança, os pais de Musashi se separaram e ele foi criado pelo pai. Este morreu muito cedo, de modo que ele só tinha só a irmã mais velha e uma tia como parentes vivos. Apesar de não demonstrar, ele sentia a falta do convívio humano e, numa de suas viagens, acabou ficando com vontade de visitar a tia, achando que iria encontrar nela algum traço de amor materno e da simpatia que povoavam as memórias que ele tinha de sua mãe. Não foi o que aconteceu. Decepcionado, Musashi arrependeu-se amargamente de ter se iludido dessa forma e escreveu num caderno de anotações que ele costumava carregar as seguintes palavras: "Jamais me arrependerei". Essas três palavras mexeram comigo na hora e me deixaram pensando: será que existe realmente alguém tão evoluído assim a ponto de nunca se arrepender dos próprios atos? Se existe, acho que eu estou a um oceano de distância dessa pessoa. Hoje, eu dei de cara com a seguinte imagem compartilhada por uma amiga pela Carla (devidos créditos dados):



É engraçado, eu me arrependo de muita coisa que eu fiz, e não só ultimamente como por diversas fases da minha vida e repito, acho que nunca vou conseguir chegar a esse estado de "não arrependimento" pelo seguinte: as pessoas mudam, os gostos mudam e, bem ou mal, estamos em constante conflito com o nosso "eu" de ontem.  Eu não acredito que um dia vá chegar a ser completamente livre de arrependimentos, eles são necessários para a nossa evolução como pessoas, mas quem sabe essa mensagem não seja um objetivo, algo a nos guiar rumo à nossa versão de amanhã que logo em seguida vai ser criticada pela versão de depois de amanhã? 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma batalha perdida

Ele já sabia que estava derrotado antes de tudo começar e que não tinha a mínima chance de sucesso, mas aquilo devia ser feito, um ponto final tinha que ser dado, senão ele iria viver o resto da vida como um covarde, escondido atrás da própria vergonha e do próprio remorso.

E então chegou a hora, os dois adversários cumprimentaram-se. Estava na cara para ele quem sairia dali vitorioso e não seria ele, mas aquilo tinha de ser feito, reafirmou a si mesmo. A tensão podia ser sentida no ar, cada músculo dos dois estava rígido e a energia emanada pelos corpos dos dois combatentes podia ser sentida a metros de distância.

"Por que não tomar o caminho mais rápido e fugir de tudo isso?" pensara diversas vezes. Porque ele estava cansado daquilo, não podia mais ser assim, decidiu. A luta iniciou e então logo veio o golpe que findou tudo. Como esperado, ele estava no chão e por mais dor que pudesse sentir na hora, ele estava feliz. Feliz de que tinha feito a coisa certa.

Vencer nem sempre é o mais importante. É claro que seria muito melhor vencer sempre, mas para que um dia ele pudesse chegar a vencer, teria que passar por isso e aprender o porque desse resultado. Senão ele acabaria os dias como um cachorro, que vive perseguindo a própria cauda.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Historinha nova

E aí, meu povo e minha pova, como vocês estão? Faz um pouco mais de duas semanas (na tarde do domingo do primeiro Grenal, para ser mais específico) eu comecei uma história nova. Ela está longe de estar terminada, mas queria opiniões a respeito. Tem dois capítulos até o momento. Eu não cheguei a revisar o segundo capítulo e tô com preguiça demais pra isso agora, então qualquer erro de digitação é por minha conta.

Segue o link pro PDF:


Ah é, chegaram muambas novas, se alguém tiver interessado, dá um grito:



sábado, 14 de maio de 2011

Nunca é tarde pra rever o passado

Como exemplo, vejam esse vídeo:




Em 1983, Ian Gillan e Tony Iommi uniram forças e o resultado disso foi Born Again, CD do Black Sabbath que não fez muito sucesso na época, pelas gravações abafadas, poucas músicas (6 "cantadas" e 2 instrumentais) e qualidade aquém da média do Black Sabbath e do Deep Purple. 

28 anos depois, os dois juntam forças novamente no projeto WhoCares, cujo objetivo é arrecadar dinheiro para a caridade, com outros grandes nomes do Rock, como Jason Newsted (Metallica) e Nicko McBrain (Iron Maiden) e o resultado é essa beleuza que tá aí em cima.

Eu não sei qual é o gosto musical do grande público que prestigia esse blog, mas eu gostei pra caramba da música, aliás, eu já gostava do Born Again, então o que viesse de uma união dos dois (ainda mais com uns cinco anos de seca de CD novo do Deep Purple) era lucro. 

Eles não estão tentando provar nada a ninguém, tanto o que o nome da banda é WhoCares, aliás, eles nunca precisaram provar nada a ninguém, já que são zilionários e bem sucedidos, mas que essa tentativa superou a anterior em muito, isso a gente não precisa nem discutir.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Algo a declarar?

Faz quase uma semana que eu não posto nada aqui, que feio. Pior que eu não tenho muito o que contar, as primeiras notas do semestre começaram a sair e é melhor não falar sobre isso... Além disso, sexta passada fui no John Bull (João Boi) com uns amigos e bebi um pouquinho demais, o que me fez ir fazer uma prova no sábado de ressaca. Pra completar, hoje eu achei que tinha reunião, cheguei cedo e tal e, bem, cheguei uma semana adiantado, já que a reunião era pra semana que vem ¬¬

Na parte produtiva da vida, comecei uma historinha nova, mas quero escrever um pouco mais antes de começar a postá-la aqui. Ou seja, se você leu até aqui, acabou de descobrir nada, haha! Tchau.

sábado, 7 de maio de 2011

Nova aquisição


Agora eu tenho um quadro negro-que-é-branco no meu quarto =D

E caso não dê pra ler o que está escrito ali, as primeiras palavras escritas nele foram "Hello, World!", em homenagem aos ex-colegas de computação.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pesadelo

Boas tardes a todos. Não, eu não tive um pesadelo. Venho aqui compartilhar com vocês uma história que eu comecei a escrever há algum tempo e já está pronta há quase duas semanas. Eu pensava em publicá-la no Kindle, mas não sei se ia fazer sucesso e eu não ia me privar de mandar para os meus amigos que quisessem lê-la, então resolvi colocá-la aqui de uma vez, afinal eu não fiz isso para ficar rico.

Se você não gosta de ler na frente do computador, calma, ela só tem 21 páginas, dá pra ler rapidinho, ou imprimi-la e ler fora do computador.

Segue o link pra história. Comentários são apreciados.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A hora certa

A hora certa existe? Essa é uma pergunta que eu nunca me fiz. Eu nunca fui uma pessoa muito paciente, sempre tive um grande senso de urgência nas coisas que eu fazia, e ainda costumo tê-lo. 

Costumo dizer que se eu sei alguma coisa, ela vem naturalmente, se eu não sei responder nos 30 primeiros segundos, é melhor eu desistir, pois a resposta não vai brotar do nada na minha cabeça. 

Acho que eu acabei levando isso um pouco demais para a minha vida. E o que eu aprendi disso tudo? Que é uma péssima idéia eu confiar nos meus instintos, quer dizer, é uma péssima idéia eu confiar nesse meu instinto de urgência para algumas coisas. Ele não funciona, ele só me atrapalha.

Hoje eu ainda me pergunto se existe a hora certa para algumas coisas e a resposta que me vem é não. Não existe a hora certa para muitas coisas, o que existe é a hora errada e saber detectá-la já é meio caminho andado.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A menina que colocou fogo no mundo

Há muito tempo, Deus teve sua condição de criador supremo desafiada por uma menina. Ela lhe propôs um concurso de criações. Caso ela ganhasse, tomaria seu lugar, e uma criação sua teria o direito de povoar o mundo. Caso ela perdesse, se tornaria a nova esposa dele. Enganado por sua aparência frágil e meiga, Deus foi derrotado pela astúcia da menina, que logo prontificou-se a desenvolver seua criação: um ser possuidor da imortalidade.
Ao chegar no mundo com sua nova raça, a menina designou uma faixa de terra para eles com verdes campos, bosques com grande variedade de árvores frutíferas e rios cristalinos e cheios de peixes para matarem sua sede. Tinham tudo para desenvolverem a prosperidade que sua criadora sonhava para eles.
De início, todos foram bastante aplicados, cultivando a terra, colhendo a quantidade necessária de frutos para saciar a fome, caçando e pescando com moderação, afinal, mesmo sendo imortais, eles sentiam fome, e comer era um dos maiores prazeres que eles tinham disponíveis naquela terra.
Logo em seguida, as coisas começaram a mudar, ao passo que eles se deram conta de que nem todos entre eles eram de fato imortais. As mães pranteavam os filhos que não nasciam portadoras dessa qualidade, que logo tornou-se uma maldição para elas. Outros deixaram o ócio e a preguiça tomar conta de seus corpos. Já que não precisavam fazer nada para continuar vivendo, podiam dormir o dia todo. Alguns até tiveram seus corpos cobertos por heras do campo. Ainda teve alguns que deixaram a parcimônia de lado e poluíram rios, derrubaram bosques inteiros e tornaram a terra desértica.
Enojada por tudo aquilo que estava acontecendo, a menina colocou fogo no mundo todo, para apagar todo e qualquer traço de sua criação e tentar novamente. Não só seus filhos desapareceram, mas também todas as criações que haviam sido feitas por Deus, e assim, nosso mundo entrou em mais uma fase de vida estéril, cheio de feridas na terra. Feridas essas que demorariam a cicatrizar
Quando o fogo apagou, Deus apareceu para ela e disse:

-E então, quer dizer que você não era tão genial assim quanto pensava, não é?
-Foi um pequeno descuido, isso não vai se repetir.
-Oh, é mesmo? E qual era o desafio mesmo?
-Quem era o melhor criador...

E foi dessa forma que o mundo acabou e renasceu e ela, a menina, teve que se tornar mais uma das esposas de Deus, que continuou como o criador de todas as coisas. Só havia um pequeno problema, os filhos da menina, aqueles que deviam ter morrido queimados, sobreviveram, exatamente por serem imortais, e nem Deus nem ela se deram conta disso naquele momento.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um monte de filosofia barata

Quem nunca quis mudar? Quem consegue realmente levantar a cabeça e dizer para si mesmo que hoje é diferente de ontem? Isso, diferente, seja no cabelo, na tatuagem, no piercing novo, na atitude ou no gosto musical.

Todos nós gostaríamos de mudar algo em nós mesmos. Não somos um produto final, somos, clichê à parte, uma metamorfose ambulante, mas será que realizar essa metamorfose na nossa essência quando necessário? Dificilmente.

Para ser uma metamorfose, é necessário fazer essa mudança acontecer, oras! Quem aí nunca morreu na praia tentando? Oras, hoje é segunda-feira, o dia mundial da dieta fracassada, onde 97,5% (citation needed) das pessoas que começaram uma dieta vão desistir dela ou dar aquela escapulida na terça.

Como eu ia dizendo, quem aí quer mudar algo em si? Não precisa ser algo crucial da sua personalidade, mas alguma coisinha que você quer há tempos e não consegue, talvez por inércia ou comodismo.

Eu não sei quanto a você, mas tenho muita inveja das pessoas à minha volta. Elas parecem mais fortes e melhores do que eu por conseguir coisas que eu não acredito ter conseguido pelos meus próprios esforços. 

Na verdade, esse é um sentimento característico da geração atual. Enquanto nossos pais matavam pelo próximo prato de comida, a nossa mata a tudo e a todos para enforcar o estudo para a próxima prova.

Tem uma palavra em inglês que descreve bem essa condição: "underachiever" , ou seja, alguém que conquistou menos coisas do que poderia. Eu acredito que eu seja assim, você provavelmente é ou conhece um punhado de gente assim também.

É engraçado, reclamamos por tudo, gostaríamos que a máquina do tempo fosse inventada para nos darmos aquele alô no passado, seguido de uma porrada no meio da orelha dizendo "te esforça mais, sai dessa, tu pode ser melhor!".

Eu sou bastante crítico em relação a mim, tem um bilhão de coisas das quais eu me arrependo e gostaria que não tivessem acontecido comigo, mas não tenho mais vontade de continuar nesse círculo vicioso de erro, consequência e lamentação da própria incapacidade. 

Eu sei o que tem de errado comigo em diversos planos e quero virar o jogo contra esse marasmo para um dia me olhar na frente do espelho e dizer que a minha vida não foi um desperdício.

Eu não acredito em reencarnação, acho que a minha chance é essa e ponto, e as consequências pelos meus atos serão refletidas durante ela.

Faz uns dias, eu prometi a mim mesmo que nunca mais usaria a palavra "pretendo", de "pretendo ser o presidente do Brasil em 10 anos". Por quê? Pretender me lembra a palavra "pretend" em inglês, que significa fingir, ou seja, me enganar, me iludir e acabar não fazendo nada do que eu desejava. Eu sei que essas duas palavras não têm nada a ver uma com a outra, são falsos cognatos, um daqueles que a gente aprende pro vestibular pra não errar na hora do texto. Desde aquele dia, decidi simplesmente dizer que eu vou fazer alguma coisa, porque eu vou.

Outra coisa que eu acho estranho é o seguinte: todos dizemos que a mudança deve partir de nós mesmos e para nós mesmos, mas exemplos do contrário são o que mais existem por aí. Tem gente que se agarra na religião para largar as drogas, para superar traumas, até nos filmes e afins, o herói só fica fortão mesmo quando vê os amigos morrendo. Não quero dizer que nós devamos depender apenas dos outros, mas achar que nós somos uma ilha é ingenuidade, é desnecessário, afinal, até o seu irmão (supostamente) burro e (muito) ranhento pode acabar te surpreendendo quando tu menos esperar.

O mais engraçado de tudo é que parece que nós realmente temos que levar uma porrada das fortes na cabeça para mudarmos, ou pelo menos na maioria das vezes. Não adianta, isso é praticamente inerente ao ser humano, ele só se mexe com a corda no pescoço, e às vezes nem assim ele se mexe e acaba morrendo.

Mas como agir quando a corda está apertando? Essa é a pergunta de um milhão de dólares, pois a resposta varia muito de pessoa pra pessoa e também de problema para problema e, também, requer um esforço dos diabos, como se fosse um tratamento contra drogas, ou melhor, contra a droga da imutabilidade.

Dizer que mudou sem nem ter dado o primeiro passo é a receita para o fracasso (perdão pela cacofonia) e também não adianta muito ficar feliz só por ter identificado os próprios problemas, afinal, quem conhece nos conhece melhor que nós mesmos? No fundo, mesmo que ele seja lá naquele lugar praticamente inacessível,  todo mundo sabe onde o seu sapato lhe aperta, pois se tem alguém que a gente tem a convivência forçada por 24 horas ao dia é ela: a nossa sombra.

Eu não preciso dizer aqui o que eu quero mudar, eu sei o que é e isso me basta. Quanto aos resultados, ainda é cedo demais para querer colhê-los ou avaliá-los, mas se eu fizer tudo dar certo, um dia eles virão e quem sabe nesse dia eu vou me achar uma pessoa melhor. Ou não também, afinal, eu já vou ter encontrado mais um monte de coisas que eu quero mudar em mim, pois ninguém é um produto final.

Manifesto

Já fiz 381 blogs diferentes sobre tudo o que você possa imaginar. Comecei a vida de blogueiro lá por 2002, aos 15 anos, quando era moda escrever o que tinha feito durante o dia no blog. Depois disso, vieram blogs sobre jogos, sobre vídeos idiotas da internet, mas em todos eu acabava perdendo a vontade de postar logo em seguida, seja por falta de vontade, falta de "sucesso" ou qualquer outro motivo que agora eu não consigo lembrar.

Aliás, isso se aplica um pouco à minha vida, eu já tentei ser uma caralhada de coisas, em algumas eu dei certo, em outras nem tanto. Não sei em qual das duas categorias entra a minha carreira de blogueiro, tanto faz também, não procuro fama ou sucesso nesse espaço, só desenvolver algumas idéias que vêm germinando na minha cabeça faz algum tempo.

E é aí que começa a loucura, a minha cabeça não para. Eu passo de assuntos tipo "qual a importância da morte do Osama na alta da confiança do consumidor americano" para "já saiu o episódio novo do Destructoid Show?" ou assuntos pessoais que não cabem conversar aqui. Aliás, isso é uma coisa contraditória da minha personalidade, por mais que eu fale coisas da minha vida, de "aparecer" na web, eu não gosto de abrir meus "sentimentos" na web, digo, sentimentos profundos mesmo, não aquela coisa tipo "puta que pariu, maldito filho da mãe que cortou a minha frente na rua da Santa Casa!!!!!1"

Enfim, esse blog pode não agradar a todos, pode nem ser mais usado como pode também virar um sucesso, o que eu duvido, mas, como é de graça, e eu posso e quero, aqui está ele. Seja bem-vindo.

PS: texto de verdade só depois da aula porque eu deveria estar quase de saída e ainda não me mandei um trabalho que eu tenho que apresentar hoje valendo como nota de prova.